Texto do anúncio que emocionou o Rio

Diz a lenda, que começamos na Av. Brasil. Diz a lenda, que o nome Porcão, no mínimo curioso para um restaurante, vem de termos nascido ao lado das Casas da Banha. Que, pra quem não conheceu e pensa na maior rede de supermercados do Rio com um nome desses, parece ser uma lenda também. Depois, abrimos na Ilha, Ipanema, Barra, Niterói, Brasília, Belo Horizonte, Milão, Miami, Lisboa. Até que, num belo dia de outono, lá pelos idos de 1998, apareceu o desafio de abrirmos no Aterro. Onde havia um restaurante chamado Rio’s em outros tempos. Só que, fechado há mais de 2 anos, o que encontramos foi um lugar em escombros, abandonado, mofado, sujo, cheio de lixo, mato, frequentado por marginais, mendigos, ratos. Mas encaramos o desafio. E, diz a lenda que o que se viu foi um exército de 300 operários trabalharem, dia e noite, durante 3 meses, numa obra que todos achavam impossível ficasse pronta, a tempo de recebermos 48 Chefes de Estado reunidos no Rio, num evento chamado Cimeira. Na verdade, nem tínhamos esta obrigação. Apenas recebemos o convite do então Prefeito, que gostaria que os Chefes de Estado pudessem se reunir para fazer uma bela refeição à sombra da paisagem mais linda do Rio. Perdão, do mundo. E, diz a lenda, conseguimos. E, de lá pra cá, não paramos mais de receber pessoas importantíssimas para reunirem-se à sombra do Pão de Açúcar, às margens da Baía de Guanabara, cercadas por um jardim maravilhoso que reconstruímos e cuidamos como se fosse nosso. Essas pessoas, naturalmente, são bem conhecidas. Atendem pelo nome de “cariocas”. Pessoas maravilhosas, admiradas em todo o Planeta por sua alegria de viver, camaradagem, alto-astral e inadiável obrigação de estar felizes. Deve ser por isso que, diz a lenda, o Porcão Rio’s, e este é o nome da lenda, recebe todos os meses mais de 30 mil pessoas. Que, apesar de possuir uma das mais ricas gastronomias, vencedora, ano após ano, de todos os prêmios e eleições dos principais veículos de comunicação, por incrível que pareça, não vão lá só para comer. Vão lá para ser felizes. Vão lá para cumprir este destino imutável do carioca: ser feliz. Quantos namoros, noivados, casamentos não começaram por lá? Quantas famílias não colocaram seus papos em dia nos almoços de domingo por lá? Quantos amigos não brindaram por lá? Quantos negócios não foram fechados por lá? Um rodízio interminável de histórias felizes, casos inesquecíveis, festas imperdíveis. Diz a lenda que não existe quem venha ao Rio e não queira conhecer o Porcão Rio’s. Se você duvida da lenda, pergunte em qualquer agência de viagem. Assim como não existe um carioca que não tenha ido ou, se ainda não foi, não queira ir no Porcão Rio’s. E, se você duvida, pergunte a si mesmo ou a esse aí do seu lado. Só que, hoje, essa lenda viva pode virar só mais uma lenda. Uma pequena empresa desconhecida que, como bagagem, traz apenas uma lanchonete que ainda nem abriu no Barrashopping, surpreendentemente, acaba de vencer a licitação para ocupar o espaço que hoje o Porcão Rio’s ocupa. Aí você diz: não acredito, isso deve ser mais uma lenda. Não. É real. E, logicamente, o Porcão vai fazer tudo que estiver ao seu alcance para não permitir que isto aconteça. Logicamente, o Porcão Rio’s já tranquilizou seus 250 funcionários mostrando que, de uma forma ou de outra, o Porcão vai continuar. E, agora, vem tranquilizar seus milhares de clientes afirmando o mesmo. Não. O Porcão não é uma lenda. É um Grupo sólido que começou há 34 anos atrás, quando 2 garçons vindos de Nova Bréscia, interior longínquo do Rio Grande do Sul, acreditaram no sonho de fazer a melhor churrascaria do mundo, inventaram o conceito de rodízio e, hoje, mais do que restaurantes, mais que 1.600 funcionários, têm uma Marca que se transformou em sinônimo de churrasco, de comer bem, de ser feliz, com a cara do carioca, chamada Porcão.
Um lugar único. Quase uma lenda. Gostoso como o Rio.